MINHA JORNADA…

Desde criança ainda muito pequena até boa parte da minha vida adulta eu não me sentia encaixada neste corpo, nem pertencente a este planeta. Passei anos sem compreender as razões que me lançaram de paraquedas na Terra. Algo em mim dizia que este não era o meu lugar. Esse sentimento de estar fora do contexto, desconectada, me trouxe grande sofrimento, e dificultou meu processo de aceitação do aprendizado que, por escolha própria, vim buscar na 3ª dimensão.

Posso com tranquilidade dizer que sempre fui uma buscadora. Sempre procurei encontrar respostas que me acalantassem, que me trouxessem entendimento; porém, qualquer atividade em que eu me envolvesse logo me trazia desinteresse. Não conseguia dedicar-me a um esporte ou sequer encontrar um hobby. Me atirava de corpo e alma num determinado projeto e, aparentemente sem razão significativa, eu também o abandonava. Este padrão despertava uma sensação de inutilidade, incapacidade, insuficiência, ignorância e imperfeição. Eu constantemente estabelecia metas impossíveis de serem alcançadas e jamais validava as coisas boas que vivia ou executava. Toda minha energia concentrava-se em catalisar meus erros, fortalecendo minha falta de valia, de autoestima, de amor-próprio.

Fui educada para ser ESPOSA e DONA DE CASA, com tudo o que essa função demanda: curso de culinária, corte e costura, e até etiqueta social. O meu maior sonho era casar, ter filhos e, claro, ser feliz para sempre, exatamente como nos contos de fadas. E não é que no começo tudo parecia correr exatamente como no script? Eu casei, fui esposa, constituí um lar, tive uma filha; mas o sonho não deu certo, e eu não havia me preparado para uma frustração dessas proporções.

Com uma filha para criar e sustentar, precisei trabalhar fora, e pela primeira vez na vida me senti competente. Apesar de ter voltado a viver com meus pais e irmãos, que me deram apoio irrestrito, havia alguém que dependia de mim. E exatamente por isso eu trabalhava tanto que, por fim, foi minha mãe quem acabou se tornando a mãe da minha filha.

Cinco anos se passaram para que eu voltasse a casar e, mais uma vez, assumisse o papel de esposa, mãe e dona de casa.

Com o mesmo coração desassossegado da infância, em 1988 passei a me interessar por terapias holísticas. Desde então venho participando Com uma filha para criar e sustentar, precisei trabalhar fora, e pela primeira vez na vida me senti competente. Apesar de ter voltado a viver com meus pais e irmãos, que me deram apoio irrestrito, havia de cursos e workshops que me forneçam ferramentas para o meu despertar. Nos primeiros anos, não dava importância aos certificados que ganhava; o aprendizado pessoal era meu exclusivo interesse.

Durante muito tempo utilizei as técnicas adquiridas em meu marido, minha filha e alguns poucos familiares, e para minha autocura. Apenas quando a minha filha se formou na universidade, em 2005, me inscrevi em um curso técnico de formação de terapeuta holístico para iniciar minha verdadeira jornada.

Concomitante, inscrevi-me no curso de Expansão de Consciência do Instituto Tadashi Kadomoto, ministrado pelo próprio Tadashi, que por quase dois anos foi meu terapeuta pessoal eatravés de quem recebi “o chamado” que me levou a conhecer as Frequências de Brilho.

Em 2006 dediquei-me a transformar uma casa num oásis terapêutico dentro de São Paulo. Por dois anos recebi muito aprendizado no Espaço Wang Kur, mas percebi que não queria ser “dona” de um espaço e ter tantas responsabilidades em minhas mãos. O que eu queria era continuar a buscar as ferramentas que ainda me faltavam.

Assim, um ano depois, em 2007, iniciei a minha jornada como terapeuta de Frequências de Brilho. O nível básico foi intenso e muito transformador. Assumir o meu lugar naquele círculo e naquele momento me pareceu algo orquestrado por mim, uma orquestração que eu produzi para estar ali, naquele exato dia, ancorando a mim mesma, no meu lugar no planeta e no universo. Experimentei uma sensação indescritível de pertencimento, de fazer parte do todo. Foram dias inimagináveis, com um potencial de cura e transformação que guardo em minhas melhores memórias de alegria.

E foi a partir dessa experiência que tudo mudou. Eu encontrei a minha tribo, pessoas que me entendiam, que me acolhiam com amorosidade, que me aceitavam como eu era.

Minha sede de conhecimento aumentava mais e mais, e uma certeza em mim crescia: eu sabia que precisava seguir a minha caminhada a passos largos, mesmo sem saber o porquê de correr tanto.

Nesse período também conheci o dr. Osvaldo Coimbra Júnior. Lembro-me com perfeição do dia em que a Ana Paula (terapeuta do Wang Kur) contou-me do curso que havia feito e me mostrou o livro dele. Ao abri-lo, fui surpreendida com uma página que me levou às lágrimas. Então, a Ana Paula me ofereceu um composto e espargiu um spray de turmalina negra em alguns lugares do meu corpo. Eu me senti tão bem que imediatamente liguei para o consultório dele agendando uma consulta. Eu estava atravessando o portal 11:11, e me lembro do dr. Osvaldo falando que ou eu voltava atrás e abandonava tudo, ou me jogava para a frente. A guiança me impulsionava nessa direção, e eu me abri a ela. De lá para cá, já se passaram anos de suporte, amizade e aprendizado.

Como a minha prioridade era seguir o chamado do meu coração, tomamos uma decisão familiar em relação ao Espaço Wang Kur, e, mesmo com a tristeza de fechar um estabelecimento tão acolhedor, tão bem cuidado, onde desfrutávamos da companhia de terapeutas excepcionais, sentimos que essa atitude traria muito mais alegria e aberturas. E assim foi. O que eu posso dizer é que, em um curto espaço de tempo, passei por um período transformador, porém, pude sentir o doce sopro da liberdade invadir meu coração, que seguiu seu destino em busca do próprio despertar.

A minha formação para me tornar professora de Maná ocorreu no Brasil, em novembro de 2008, e me colocou em contato pela primeira vez com o propósito de minha missão. Pude rever minha existência e perceber a dificuldade em abraçar a minha identidade, de acolher a minha humanidade. Num piscar de olhos pude constatar que não havia assumido o meu nome de batismo, e que só assim poderia recomeçar a minha trajetória, retomando a jornada à qual me propus neste plano terreno.

Reconhecer a mim mesma como ser humano foi o maior passo que dei em minha direção, e foi a partir dele que assumi o EU SOU Regina Maria.

Durante o ano de 2009 atuei como assistente dos cursos de Frequências de Brilho ministrados no Brasil. Eu precisava da energia do vórtice para me sentir conectada à minha família estelar. Participei do ancoramento de novos níveis, trabalhei como assistente do ancoramento dos níveis aqui no Brasil e, nesse mesmo ano, fui assistente no curso de professores de Maná ‒ o que me trouxe maior percepção e clareza do que precisava ser feito ‒, e passei a catalisar muitas transformações a partir daí.

Após 22 anos incríveis de amor, aprendizado e união com a pessoa mais íntegra que já conheci, meu segundo casamento chegou ao fim em 2009. O Tufi era meu melhor amigo e companheiro. Pudemos respeitar as nossas escolhas, e pela primeira vez eu me responsabilizei totalmente pelo resgate do meu nome, aceitando todas as consequências que daí adviriam.

No início, tanto eu como a minha criança achamos tudo muito engraçado: ser responsável pelas minhas próprias decisões, pagar as contas, comprar móveis, fazer compras só para mim. Era bastante divertido, porém, com o passar do tempo, perdeu a graça e o encanto.

Foi uma grande jornada sair de um lugar cercado de natureza e animais, onde eu vivia com meu marido, e me ver em um apartamento pequeno em pleno caos de São Paulo. Foram muitos os níveis de desapego que precisei trabalhar para aceitar o que estava na minha frente, e que seria a minha realidade a partir daquele instante. Está claro que perdi muita coisa, mas ganhei a oportunidade de resgatar uma relação mais íntima comigo mesma, com a minha filha, com amigos e família.

Nesse mesmo período, recebi um convite para ancorar no Brasil um workshop canalizado por uma terapeuta israelense que me iniciou professora SAI, uma técnica de Alinhamento Sexual Pleiadiano. Por quatro meses trabalhei diariamente no vórtice em alinhamento com os Sirianos e Pleiadianos. Como uma casca de cebola, muitas camadas do meu masculino e feminino feridos com distorções, entrega de poder e manipulação foram se mostrando e demandaram cuidados. Só então pude ser iniciada. Foram dias difíceis e de muito questionamento interno; no entanto, me mantive firme, pois sabia que o propósito do que estava vivendo era imenso.

Na primeira metade de 2012 comecei a ministrar o curso. E assim que o iniciei, percebi que existiam limitações que não me pareciam coerentes com a nova energia. Comecei a receber informações diretas dos Sirianos e Pleiadianos, e quase fui à loucura. Canalizar um trabalho que vem de outra dimensão para esta densidade me colocou em um lugar de vulnerabilidade e de muito aprendizado. Via-me em uma montanha-russa de emoções e sentimentos. Sentia que o verdadeiro potencial desse trabalho ainda não estava completo. Foi nesse mesmo ano que a minha filha, Giovana Pavan Ranieri, começou a ministrar o nível I do IASP – Iniciação de Alinhamento Sexual Pleiadiano. Ela tem uma forte conexão com os Arcturianos e, durante uma iniciação, recebeu informações que modificaram novamente todo o trabalho. Conforme mudávamos a nossa frequência, minha filha e eu, o nosso campo mudava, e a cada nível dado a energética do trabalho recebia novos ajustes que se alinhavam à evolução do planeta.

Em março do mesmo ano, fui para Minneapolis, onde foram ancorados os níveis 17 e 18 de Frequências de Brilho. Lá, eu pude conversar com a Christine Day, canalizadora da técnica de Frequências, sobre a minha dificuldade de assumir as comunicações que vinha recebendo sobre os ajustes energéticos que deveriam ser ancorados no IASP.

Falar com a Christine me trouxe maior entendimento do que estava ocorrendo comigo, já que eu passava por mudanças no campo energético que afetavam o meu corpo físico. Tudo ficou mais claro, e abraçar com amor o contato dos seres estelares comigo me permitiu implementar as alterações necessárias que alinharam o trabalho ao propósito.

Em dezembro, participei do Portal 12:12 em Minneapolis com a Christine Day. Um frio terrível em Frontenac, mas de grande abertura dimensional.

Em 2013 recebi as informações sobre o nível II dessa técnica, e foi delicioso trazer o material para este plano. Tudo indicava que seria uma jornada de muita expansão, alinhamento e conexão, e assim foi. Logo em seguida, vieram as informações do nível III.

Receber a iniciação dos níveis 19 e 20 de Frequências de Brilho em Minneapolis foi novamente outro grande salto em direção à minha essência divina. Pude curar várias feridas passadas, deixar de ser vítima de mim mesma e me empoderar do direito de aprender e errar sem culpa, sabendo que tudo que fiz era o melhor que podia em cada um dos momentos vividos. Abrir mão do autojulgamento me libertou. Ainda assim, mesmo com as informações que recebi sobre o nível III do IASP, não conseguia formatá-lo; e a cada tentativa eu percebia que ainda não estava pronta para ancorá-lo.Ficou claro que eu estava trabalhando meu ser em muitos níveis, e a cada camada da cebola, que mencionei anteriormente, mais empenho pessoal era necessário. E 2013 foi um ano especialmente desafiador.

Em setembro de 2013 ganhei um grande presente que me trouxe a confirmação de estar exercendo a minha missão aqui na Terra. Recebi em mãos uma Câmara de Luz Eterna.

“É com grande honra, respeito e gratidão que BioGenesis, por este meio, reconhece a sua contribuição significativa para a Rede Global da Luz de Gênesis.”

Trata-se de um tesouro precioso de aglomerado de células estrelas que estarão trabalhando a cada minuto do dia para estabelecer e manter a rede global da Luz de Gênesis e da Grande Estrela da Gênesis, em São Paulo, Brasil. Essa Câmara de Luz brilhará como um local iluminado na Terra, e será possível continuar a trabalhar para manter a Grande Estrela da Gênesis para toda a Criação, por milhares de anos daqui em diante. Por essa razão, eu recebi essa Câmara de Luz como uma relíquia permanente para minha casa e para minha família. Esse é um acordo que fiz com amor e compaixão, e é com grande honra que agradeço à Christine Day, que me abriu essa oportunidade de ser a guardiã de uma das 7 mil Câmaras de Luz Eterna em todo o mundo.

O ano seguinte, 2014, começou em alegria e repleto de intenções. Fui mais uma vez a Minneapolis buscar ferramentas nos níveis 21 e 22 de Frequências de Brilho que me conectaram ainda mais com a minha missão, a luz que sou. Porém, quanto mais a luz entra, mais densidade vem à tona para ser liberada. Assim que retornei ao Brasil, busquei me alinhar ao nível III do IASP, e, por mais que eu quisesse trazer a energia do trabalho para a 3ª Dimensão, nada me movia. Não encontrava palavras para traduzir tudo o que estava sendo mostrado conforme passava pelas iniciações. Por dois meses eu abri o vórtice diariamente me colocando disponível para canalizar o trabalho, e, mesmo assim, permaneci paralisada.Trata-se de um tesouro precioso de aglomerado de células estrelas que estarão trabalhando a cada minuto do dia para estabelecer e manter a rede global da Luz de Gênesis e da Grande Estrela da Gênesis, em São Paulo, Brasil. Essa Câmara de Luz brilhará como um local iluminado na Terra, e será possível continuar a trabalhar para manter a Grande Estrela da Gênesis para toda a Criação, por milhares de anos daqui em diante. Por essa razão, eu recebi essa Câmara de Luz como uma relíquia permanente para minha casa e para minha família. Esse é um acordo que fiz com amor e compaixão, e é com grande honra que agradeço à Christine Day, que me abriu essa oportunidade de ser a guardiã de uma das 7 mil Câmaras de Luz Eterna em todo o mundo.

Então, a Carla Varela me fez um convite para reciclar o nível IV da Cura Multidimensional Arcturiana, que havia recebido um upgrade. E lá fui eu, sem expectativa alguma, até que, durante uma meditação guiada, recebi um chamado de Jesus para que eu retornasse ao Sinai, dessa vez, através de Jerusalém. Foi tão claro o chamado que eu partilhei com o grupo, e imediatamente esqueci. Tempos depois, num e-mail, a Carla me passou informações sobre a abertura do Portal Harmônico com todas as informações de data e local. (Para saber mais: http://stelalecocq.blogspot.com.br/2014/02/o-portal-harmonico-2014-2038-2075.html.)

Eu mal podia acreditar no que lia, e imediatamente iniciei o planejamento do roteiro. Sabia que seria um grande desafio viajar sozinha depois de 25 anos. Reconheço que senti medo, mas não permiti que ele me paralisasse. Tudo foi organizado de forma tão amorosa, que essa viagem foi muito abençoada. Pude ir para Israel, fazer os passos de Jesus e me conectar com a sua energia de muitas formas. Subir o Sinai numa data em que o mosteiro encontrava-se fechado foi surreal. Implantar o cristal tendo apenas as estrelas e o vento como testemunhas foi extasiante. (Desde 1989 tenho trabalhado com cristais e formado uma rede de conexão através desses cristais, programados por mim para me trazerem a energia dos lugares sagrados pelos quais tenho passado ao longo dos anos. Mas dessa vez foi dada uma configuração geométrica muito refinada a ser implantada num lugar específico no cume do Monte Sinai, no Egito, e que finalizaria essa rede, conectando todos os pontos em um único cristal, que permanece aqui; é um cristal muito puro, conector desse grid.) Receber a energia do alinhamento efetivado através do cristal foi uma grande bênção.

A serviço do Amor e na vibração de mais uma jornada abençoada, no Portal Harmônico, subi o Monte Sinai na madrugada de 2 de maio e implantei um Cristal Vogel rutilado, facetado 144 vezes segundo a geometria sagrada dos Vogel em ângulos phi de 51’51”51”’, que vêm para trabalhar o despertar da humanidade para a realização da Verdade do SER. O Vogel é o mais potente dos cristais, pois integra em si a energia de Thoth e o campo Metatrônico. Faz a ligação com a 12ª quadratura dos Elohim, a vibração de ascensão da humanidade, assim como com a grade cristalina 144 e o campo quântico cristalino. Ajuda na união e harmonização de todas as vidas passadas criadas pela nossa Presença Divina Eu Sou para a unificação da Mestria! Permite a abertura de portais interdimensionais para a cura da alma e para que cada um de nós possa “reescrever” a sua história.

Esse cristal, conhecido como a Vara Mágica de Merlin, foi trabalhado energeticamente no vórtice com os Pleiadianos, Arcturianos, Sirianos e Lemurianos, e nessa data ele foi amorosamente entregue a Gaya. Missão cumprida!

Dali para a frente, foi apenas facilitação, e mais e mais beleza. Fui também à Jordânia e depois à Turquia. Essa viagem foi um reencontro com as energias de Jesus e Maria. Ainda me impressiona a velocidade com que o tempo passa. Tenho a sensação de ter feito essa jornada em outra encarnação. Percorrer os passos de Jesus sentindo a energia que emana dos lugares pelos quais ele passou me inunda de amor por todas as minhas partes, adulta e criança. Todas as vezes que me reconecto com a energia de Jesus percebo que são muitos os níveis de integração que ainda estou recebendo, e que existe um tempo de maturação para tudo ser absorvido completamente.

Em fevereiro de 2015, vivenciei os níveis 23 e 24 de Frequências de Brilho, também em Minneapolis, cidade que considero minha casa da neve. Foi mais uma jornada abençoada, iluminada e plena de amor, com profundo alinhamento e ancoramento da minha Essência.

No dia 2 de março de 2015, participei do Portal de Comunicação Pleiadiano aqui em São Paulo, um poderoso sistema de antena geométrica sagrada que contém um cubo de Metraton, um toro com uma bobina caduceu e uma mistura alquímica de vários cristais, e um I-connect. Essa forma ativa os pré-acordos de reconexão com a comunidade galáctica e universal, acelera o processo de iluminação, ativa a recalibragem da frequência de luz através do corpo, rejuvenescendo as células para a autocura, ativa a estrutura cristalina completa do corpo físico, bem como reativa as habilidades telepáticas.

Essa forma geométrica foi criada por Gregory e Gail Hoag, que têm trabalhado com os Pleiadianos por longos anos. O I-connect, na base da forma, detém uma tecnologia avançada que aumenta a nossa energia e ativa o propósito de vida, reconectando-nos com nossa herança sagrada, onde sustentamos uma frequência única de que somos a Consciência de Deus entre todos nós.

A notícia de que me tornaria avó da Stella me moveu para um novo espaço. A Stella já chegou trazendo muitas bênçãos e transformações em minha vida. Nunca imaginei que poderia sentir esse amor sem tamanho, sem dimensão. É difícil encontrar uma palavra que possa definir o estado de graça que pude vivenciar ao ver a minha filha gerando sua filha. Ganhei de Deus a oportunidade de ser mãe novamente, com muito mais consciência e amor. Se existe Céu na Terra é o lugar aonde eu fui parar, amando a vida, amando estar viva, amando essa força que abastecia a minha alma de pura vitalidade e que me permitiu estar plena. Com as duas, veio a oportunidade de viver a beleza, a alegria, o milagre da multiplicação, da bem-aventurança, tudo de uma vez só. Isso é ser avó!

Esse foi um momento em que iniciei um novo capítulo da minha vida, com o coração pleno de gratidão, coração que se abriu para um amor maior com o qual aprendi a olhar a humanidade de um lugar onde não existe julgamento ou crítica. Um lugar onde só existe amor.

Eu percebia o quanto a nossa vontade tem poder. O universo sabiamente escutou o meu chamado e conspirou para uma abertura em minha vida de forma tão mágica que eu nem pestanejei em ir participar dos cursos que a Escola Moderna de Mistérios do Brasil realizou em maio de 2015, em Florianópolis. Em um dos cursos oferecidos, pude reconhecer a energia destruidora e a energia amorosa que se encontravam em mim. Aprendi a desenvolver um relacionamento com o Eu Superior com um propósito mais definido.

Acredito que, assim como eu, vocês já ouviram falar sobre o Eu Superior, Eu Maior, Eu Divino, Eu Deus/Deusa, certo? Desde pequena ouço dizer que somos parte do todo, que Todos Somos Um. Aposto que você já ouviu isso centenas de vezes, não é mesmo? Então, se eu sou Deus, o que me impede de ser ilimitada? O que me impede de manifestar a minha pura luz aqui, neste plano terreno? E se eu cocrio a minha vida, o que falta para eu materializar o que eu quiser aqui?

Eu poderia ficar aqui por anos fazendo milhares de perguntas, mas este não é o meu propósito. Estou compartilhando isso devido ao que venho acessando na última década.

As pessoas que acompanharam os meus passos nestes últimos anos sabem da minha conexão com os anjos, arcanjos, mestres, seres de luz, forças da natureza, Comando Estelar e Confederação Galáctica. Alguns sabem das iniciações que tenho com Jesus, Comando Ashtar e Sai Baba. No entanto, eu nunca havia comentado sobre a minha conexão com Deus. No nível 11 de Frequências de Brilho eu tive um grande despertar, e relembrei como retornar para casa através das dimensões. Tive a minha primeira experiência como Deus na Terra! Eu já não era mais uma fração de Deus aqui. Eu e Deus éramos um só corpo de luz, e foi a partir dessa conexão com a Fonte que vi que não existe separação. Era algo tão novo e absurdo, mas ao mesmo tempo tão real e verdadeiro, que não era possível mais negar que essa conexão fora estabelecida.

E eu tive novamente essa experiência trabalhando com ferramentas que recebi na Escola. O ponto a que quero chegar é que, mais uma vez, ouvi o chamado e fui buscar as chaves que faltavam e que me deram acesso a uma nova etapa de possibilidades.

Em outubro de 2015, ingressei no caminho de Mestres de Rituais, que me trouxe uma percepção do Todo bem diferente.

Em novembro de 2015, me tornei Guia da Escola. Muito estudo e comprometimento. Fiz inúmeros cursos, e alguns realmente me encantaram, como a Magia Enochiana, que me trouxe acesso às chaves de Enoch e me permitiu trabalhar diretamente com os anjos, mudando o meu trabalho inteiro. Essas chaves pareciam um enigma, mas eu descobri a forma de acessar o que preciso a cada momento, e assim elas me permitem uma resposta mais rápida e efetiva.

Iniciei uma nova trajetória de trazer mais luz e empoderamento para aqueles que já se sentiam prontos a subir a escada da sua progressão espiritual, ministrando o curso Empower Thyself aqui em São Paulo.

Depois dele, vieram mais e mais cursos efetuados e ministrados.

Algum tempo atrás, não haveria desculpas que me fizessem faltar a uma palestra ou curso a que eu fosse convidada, pois minha sede de conhecimento era insaciável. Porém, em dado momento me vi saturada de informações. Sabia que precisava compartilhar esses ensinamentos, mas o formato para repassá-los já não era mais compatível com o meu coração, e isso me frustrou muito.

Em março de 2017 tive que fazer uma escolha bem difícil, que foi o estopim que me desconectou da Escola. Desde o nível 11 de Frequências de Brilho eu tenho ido a Minneapolis para os cursos, e sei que aquele círculo sustenta a plataforma para o ancoramento dos novos níveis que chegam ao nosso plano terreno. Não estar lá seria o mesmo que dilacerar o meu coração. Porém, eu escolhi ficar no Brasil e ir pra o congresso em Florianópolis para concluir o curso de Cabala e fazer o Know Thyself, oferecidos pela Escola Moderna de Mistérios, em agradecimento por ter atingido o meu objetivo. Embora as ferramentas sejam poderosas e os ensinamentos tragam abertura, essa falsa impressão de poder e liberdade de escolha começaram a me incomodar muito. Todo esse meu incômodo refletiu-se num incômodo geral dos professores e líderes da Escola. Talvez eu tenha me enganado, talvez não tenha entendido bem como funciona essa hierarquia piramidal. Desde que escolhi fazer esse caminho de progressão da escola, entendi que ali receberia treinamento espiritual avançado, como consta no logo, e como tal eu teria a liberdade de escolher como, quanto e se prosseguir com meus aprendizados.

Desde o início eu nunca acreditei e muito menos compactuei com a crença de que a Escola é o único caminho que nos leva a Deus, como eles querem fazer parecer. Então, quando eles entenderam que eu não iria mudar, deram-me a oportunidade de escolher: ou estar 100% comprometida com a Escola ou sair. Eles só facilitaram a minha escolha. Com isso eu fui banida da Escola e, segundo seus dirigentes, da Hierarquia da Luz. Fui proibida de repassar as ferramentas por cujo recebimento eu paguei, como também fui desiniciada (se é que isso é possível) e perdi todos os meus poderes, permanecendo apenas com a primeira iniciação.

Contudo, existe dentro de mim uma chama que nunca se apagou, e sempre que percebe alguma distorção, ela se irradia e se mostra. Quase fui consumida por meu próprio fogo, mas posso afirmar que, por um breve momento no tempo, eu me desempoderei completamente pelo dogma e pela sedução, o que me fez descrer da minha real capacidade. E eu, que achava que a raiva fosse uma energia destruidora, passei a ver nela uma grande aliada, a mola propulsora que me colocou em movimento. E eu optei pela liberdade de escolha.

O propósito do rei Salomão era despertar o nosso potencial humano, e todo o aprendizado era repassado para os que vinham bater em sua porta buscando luz e conhecimento. Eu bati na porta da Escola, e eles me deixaram entrar. Eu paguei (e paguei caro) para receber o conhecimento que me foi repassado. O engraçado é que, no momento em que acordei para o meu potencial ilimitado e comecei a questionar as regras e não compactuar com uma verdade única, fui banida. Com isso dito, o propósito de Salomão não condiz com o sistema implantado por Gudni, o detentor das chaves, que abriu a Escola ao público.

Foram horas a fio estudando e buscando compreender as lacunas que faltavam. Percebi o quanto a falta de informação nos aliena. O quanto eu ainda era maria vai com as outras e aceitava qualquer verdade dita como absoluta. Entrei num luto imenso. Sair da Escola foi um grande passo, e isso abriu um processo de transformação intensa. No dia 13 de abril de 2017, comuniquei a minha saída da Escola Moderna de Mistérios nas mídias sociais, explicando os motivos que não tive oportunidade de expressar logo que recebi o comunicado do banimento.

Desolada, dei início a uma reformulação interior muito forte de tudo o que realmente era importante e prioritário em minha vida. E exatamente como a natureza, sou um ser cíclico! Exatamente como as estações do ano, vivo eufóricos e produtivos verões, seguidos de duros e transformadores invernos. E para obter a resposta, voltei-me para dentro de mim, aquietei a mente e, com muita amorosidade, chequei o meu coração. Me abri para ouvir os sons da alma, do coração, da ancestralidade e de todo o universo. Foi um tempo que me dei para me remodelar, reciclar, resignificar. Tempo de convocar toda a sabedoria assimilada, dar vazão a todos os instrumentos adquiridos pela vida e iniciar mais um processo de metamorfose.

No inicio de abril, participei dos níveis 27 e 28 de Frequências de Brilho em Imbassai, e pude conversar com a Christine sobre o meu desligamento da Escola. Esses níveis foram perfeitos para o meu realinhamento. Pude reencontrar aquele potencial ilimitado e aquela conexão que já havia acessado anteriormente. Esse reencontro com esse meu aspecto maior me encheu de esperança. A parte humana ainda duvidava da sua capacidade.

Tive alguns anjos na Terra que me auxiliaram a me desconectar dessas influências, mas três deles são mais que especiais: minha filha, Giovana, minha irmã de alma, Tuca Faria, e minha irmã de jornada, Bianca Hermanny, que incessantemente me mostravam o meu valor.

Levei meses para reprogramar a minha mente. Eram muitas camadas de limitações que estavam instaladas em partes dos meus corpos físico, energético, emocional e mental. E não me importa a forma e o momento em que essas programações se instalaram no meu campo, por dogma, religião, crença, controle etc… O importante é que pude olhar para tudo aquilo e soltar.

Aos poucos fui conseguindo sair do luto interno, deixando cair por terra tudo o que me impedia de ser livre e autêntica. Passo a passo, fui retomando a minha força interior. Sentia uma pressa em olhar para todo o material que armazenei durante a minha busca para traçar novos planos de vida. Olhar para tudo isso me encheu de ideias, e quase simultaneamente fui invadida por um padrão velho de cansaço, de luta e de esforço. Fiquei muito agradecida por ter o corpo gritando por uma pausa, por sentir a vulnerabilidade da minha fisicalidade. Que bom poder parar no tempo para olhar para a minha humanidade e acolher-me com mais amor e mais cuidado, enquanto deixava a autopunição e o julgamento caírem por terra.

Com a remoção de implantes feita por minha filha, que fez um trabalho tão amoroso e profundo em mim, me auxiliando naquele momento em que eu assumia plenamente a minha própria luz e me alinhava à leveza do EU SOU, energia que me trazia de volta à vida, fui me reerguendo pelo fluxo do amor.

Enfim, os meses foram passando e, conforme integrava esse ressurgimento das cinzas, ficou claro que o selo que eu fui buscar na Escola, na verdade, era uma chave. A CHAVE DA LIBERTAÇÃO! A chave que deu acesso ao meu Mago Interior, àquele que detém todo o poder nas próprias mãos e que não precisa de Mestre algum para guiá-lo.

Unida desde o meu nascimento a essa energia guerreira de São Jorge, que representa a vitória da vida sobre a morte, da luta contra a ignorância, da luz sobre o medo e a incerteza, completei 54 anos em abril de 2017. E foi nesse sentimento de leveza, de alegria e de consciência que eu permiti que as ondas varressem as máscaras e tudo aquilo que não me servia mais.

Em abril de 2017 participei do Círculo de Luz como assistente da Christine Day em Salvador. Os terapeutas que a assistem vêm sendo preparados por ela há algum tempo para facilitar esse workshop. Porém, foi uma grande surpresa receber a autorização dela para facilitar o Círculo de Luz como Professora. Foi uma lição de desapego e confiança. Naquele momento, senti uma gratidão imensa por ter escolhido o caminho do coração, aquele que me coloca onde eu devo estar.

Em maio de 2017 eu me conectei novamente com a minha essência xamã e trouxe a JORNADA DO TOTEM SAGRADO a outro nível de ancoramento. Refiz passo a passo da jornada, alinhando-a ao momento presente em que estava mais uma vez plena dos meus potenciais. Em junho, ofereci o curso para duas pessoas que o aguardavam fazia anos, e foi uma experiência que me possibilitou vivenciar a expansão da minha plataforma em muitos níveis, e perceber o real potencial que esse trabalho oferece aos participantes.

Em agosto de 2017 participei do Workshop Reinos Superiores como assistente da Christine Day em Brasília e em Recife. Foram dias muito produtivos e de grande cura e renovação. Eu pude entrar em contato direto com muitas das programações que foram em mim inseridas e que não me pertencem. Devolvê-las ao seu lugar de origem me trouxe muita alegria e prazer.

Com esse novo blueprint, entrei numa nova fase, na qual me mantenho atenta ao que me permite mover-me com entusiasmo e alegria, e ao que faz o meu coração sorrir.

De onde eu vim? Para onde vou? Isso eu sempre soube.

Qual é o meu propósito? Já não me importa mais. Sigo na impermanência sem necessidade de me apegar a nada. O que me importa é estar no aqui e agora, no momento presente, aberta a ter as experiências que eu quiser ter.

E me lembro, todos os dias, de que:

o universo é infinito em abundância;
sou a única pessoa capaz de me limitar;
não preciso lutar por nada, muito menos por espaço;
não é necessário ir para um espaço de exclusão;
ninguém tira o conhecimento já adquirido;
opinião alheia é mera opinião, e esta não define o meu tamanho, o meu poder e o que eu sou.

Então, hoje eu olho para mim, para tudo aquilo que me representa, e fico em mim mesma. E deixo para os demais aquilo que é deles.

E enquanto eu estiver nesta experiência humana, estarei em busca da completude do meu ser, grata por tudo o que me trouxe a este momento, em que já posso refletir a minha luz com pleno poder, leveza e liberdade.

Esta sou eu, Regina Maria Pavan.